Roteiro 2 – Consumindo o Centro de São Paulo

23 fev

Uma rota alternativa para chegar ao restaurante Lótus (veja caminho anterior), mas não menos interessante, é cortar caminho pela Rua do Seminário. Um bom passeio de ida e volta.

Também partindo do metrô Anhangabaú, saída Xavier de Toledo, siga à direita em direção ao:

1. Theatro Municipal
Aproveite para subir as escadas, comprar um ingresso na bilheteria e espiar a reforma.

2. Na diagonal oposta está o Shopping Light, onde há pelo menos dois bons cafés para se abastecer antes da caminhada (principalmente se o café do teatro estiver fechado).
a) Estação 5 – café dos shoppings de metrô (encontra-se também no Santa Cruz e no Tatuapé) que tem um ótimo pastel de santa clara (térreo);
b) Silthom – uma das melhores vistas do shopping, diretamente para o Viaduto do Chá (fica no 3º andar, bem ao lado do posto da Polícia Federal para fazer passaportes).

Para quem gosta de outlets, há um da Nike e uma loja da Reebok nesse shopping.

3. Contorne o teatro e atravesse para ver a Praça Ramos de Azevedo e suas esculturas. Essas escadarias que levam ao Anhangabaú sempre ficam mais interessantes na Virada Cultural (assim como o Anhangabaú).

4. Passe pelos fundos do teatro, entre à direita na Conselheiro Crispiniano. Chegando na Av. São João, repare à direita o antigo Correio e, ao fundo, o Edifício Banespa.

5. Entre à esquerda na São João e aproveite para conhecer a Galeria Olido e pegar mapas e dicas de passeios na central de informações turísticas. Na galeria há um cinema com filmes a R$ 1,00 e salas para ensaio e espetáculos de dança.

6. Ao lado da Olido está a Galeria do Rock. Uma das lojas mais legais está no subsolo: Grapixo, com canetas, sprays e revistas de graffiti.

7. Deixe para comprar CDs e DVDs (principalmente DVDs) do outro lado do Largo Paissandu. Entre na Cap. Salomão e verá muitas vitrines com box de séries de TV em lanchonetes e lojas de discos. Para ir com tempo e vasculhar. Ainda não vi Blu-Ray por lá.

8. Esse é o lugar para comprar chapéus de todos os tipos, mesmo boinas ou típicos (country, alemão, gaúcho, Indiana Jones, femininos anos 20, qualquer estilo). A melhor loja é a El Sombrero. (Eles fecham às 15h no sábado, então pode deixar para a volta do almoço.)

9. Siga subindo a ladeira (já aprendi a não chamar de “lomba”), que mais lembra a Cel. Vicente, em Porto Alegre, do que a Teodoro Sampaio – com lojas de instrumentos musicais (leve um amigo, comprem seus chapéus e uma viola e se apresentem no topo da ladeira – já são uma dupla sertaneja!). No topo da ladeira está o Largo Santa Ifigênia, com mais lojas de música. De um lado, a igreja. Do outro, o viaduto – que recomendo percorrer na volta do almoço.

10. Agora é fácil: siga pela Av. Cásper Líbero que logo você vai reconhecer à esquerda o prédio do Poupa Tempo. Você pode seguir em frente e fazer a volta para chegar na Senador Queiroz ou entrar à direita e à esquerda, que já estará na Brigadeiro Tobias. O Lótus é na esquina da Senador Queiroz com a Brig. Tobias.

11. Após o lanche ou almoço (eles também fazem hamburger vegetariano, ainda vou resistir ao buffet e provar!), percorra o Viaduto Santa Ifigênia, que é um dos cartões postais mais bonitos da cidade para fotografar, com suas grades trabalhadas.

12. O viaduto leva ao Largo São Bento, onde você deve visitar uma das igrejas mais bonitas da cidade. Dali, você pode descer a Ladeira Porto Geral e fazer compras na 25. Seguir para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBBSP). Ir para onde os jusuítas fundaram a cidade (Pateo do Colégio e Praça da Sé). Ou tomar um bom café e voltar.

13. No Café Girondino, aproveite para comer a torta húngara (chocolate meio amargo e suspiros, ainda melhor que o Melhor Bolo de Chocolate do Mundo). Se estiver frio (e apenas se estiver muito frio), peça o cappuccino de gengibre. O Girondino é, infelizmente, um dos poucos lugares da cidade com cardápio bilíngüe – com uma tradução engraçada, mas tem seu mérito. O defeito é não servir copinho d’água com o café, mas pelo menos as flores não são de plástico.

14. Se não quiser pegar o metrô imediatamente, ande pela Líbero Badaró. Logo na descida, você estará do outro lado da Av. São João e do Anhangabaú. À sua esquerda estarão os primeiros arranha-céus da cidade: Edifício Martinelli (que agenda visitas ao topo) e o Banespa (subida gratuita ao terraço, aberto em horário bancário). No número 340 da Líbero Badaró, espie a tradicional Mercearia Godinho (se ainda estiver aberta).

encontrei esse vlog de alguém que também anda por SP

15. A Líbero Badaró termina em frente à Prefeitura de São Paulo. Na Praça do Patriarca está o antigo “Masp do Centro”, atualmente desativado. Pegue à direita para andar pelo Viaduto do Chá. Observe a bandeira brasileira à esquerda, na Praça da Bandeira. A volta está completa.

Roteiro 1 – Consumindo o Centro de São Paulo

19 fev

mapa do trajeto

mapa do trajeto

Me acompanhe às compras na Zona Cerealista, voltando ao tempo no centro de Sampa. Este é o caminho mais longo, recomendado para quem gosta de caminhar e quer conhecer melhor São Paulo.

1. BMA – Biblioteca Mário de Andrade
Sugiro começar o passeio pela Biblioteca Municipal Mário de Andrade (saída da Sete de Abril e Xavier de Toledo, pelo metrô Anhangabaú). Fica na esquina da Av. São Luís com o final da Av. Consolação (continuação da Xavier de Toledo), na diagonal oposta do Novotel Jaraguá (antiga redação do jornal Estadão).

A Biblioteca foi reformada recentemente e, mesmo vista de fora, está linda.
Se quiserem fazer uma boa ação, podem depositar ali sua doação de livros que estariam parados na prateleira. O departamento de Supervisão de Acervo e Desenvolvimento de Coleções é bastante exigente quanto ao estado das publicações e suas categorias. Então vale ler as regras atentamente e entrar em contato diretamente com eles antes de levar sua contribuição.

Se fizer esse caminho invertido ou voltar também por ele, na praça Dom José Gaspar, atrás da Biblioteca, é realizado quinzenalmente aos sábados (em 2012 ainda não recomeçou) o projeto Piano na Praça, com dois pianistas convidados que se apresentam às 15h e às 16h ao ar livre. Aproveite para conhecer a Galeria Metrópolis e, ainda na praça e nessa viagem ao tempo, o restaurante Paribar, que era reduto da boemia entre 1942 e 1980.

2. Compagnia del Caffè by Suplicy
O passeio é agradável, mas a caminhada é longa. O centro tem a temperatura mais alta de São Paulo, com o calor do asfalto e das multidões. Importante seguir abastecido de garrafinha d’água, pelo menos.

A Compagnia del Caffè, um dos melhores cafés da região, tem jornais e revistas à disposição para leitura, opção de descafeinado e ambiente agradável. Está localizada ao lado da praça Dom José Gaspar, na altura da Rua Marconi: Rua Dr. Bráulio Gomes, 36.

3. Flanarte Livros
Na Sete de Abril, que corta a Rua Marconi, está um sebo que descobri através da Estante Virtual e tem ótimos achados de cinema, sociologia e literatura. A Flanarte fica escondidinha no final do corredor de um prédio, no número 264 da Sete de Abril.

4. Quarteirão da Fotografia
Para os amantes da fotografia , o quarteirão da Sete de Abril, Conselheiro Crispiniano, Barão de Itapetininga e Xavier de Toledo pode apresentar uma solução de lente, revelação em cor ou PB, digitalização de negativos, bolsa para câmera entre outros preciosos produtos. Portanto, vale explorar esta área (e os fundos de corredor de prédios ou vários de seus andares) por pelo menos uma manhã inteira.

Mais detalhes aqui.

5. Rua Marconi
O boulevard que segue em frente à praça Dom José Gaspar tem boas lojas, especialmente a Hikari Cosméticos (nº 113) – com bons preços para produtos de beleza e até meias calças básicas.

6. Livraria Francesa
Na Barão de Itapetininga, para quem lê em francês, vale uma parada ao número 275, numa entradinha discreta. Perigo: há um setor de saldos! Portanto, só ouse entrar se estiver disposto a comprar.

7. Praça da República
Aos finais de semana, há uma tradicional feirinha hippie com artesanatos e artes plásticas. Para o lado oposto da praça, há uma série de lugares a visitar em um outro ou vários passeios.

Se o destino for a Zona Cerealista ou o restaurante Lótus, apenas observe e siga em frente.

8. Av. Ipiranga

Ipiranga e São Luís

Av. Ipiranga e São Luís na década de 1950

Volte no tempo e se imagine na década de 50. Na foto PB, de um postal que ganhei carinhosamente da minha amiga Ju Faria na minha despedida da primeira temporada em São Paulo, observe o charme das Av. Ipiranga e Av. São Luís.

Na campanha de revitalização do Centro, foi instalado um cinema de rua, uma iniciativa bacana da rede Playarte. Curioso: na hora do almoço, costuma ter uma sessão de trailers com lanche. Na calçada em frente, há os mesmos filmes em cartaz à venda em DVD pirata. No caminho, muitas salas antigas que funcionam como cinema pornô.

9. Esquina da Av. Ipiranga com São João
A esquina mais clássica do coração da cidade, eternizada pela canção de Caetano Veloso em homenagem ao sambista Adoniran Barbosa, que tinha mesa cativa no tradicional Bar Brahma, pode ser um programa inusitado para uma noite em Sampa – às segundas, há show do Cauby Peixoto.

No sentido em direção à Av. Senador Queiroz, à esquerda estará o bar e à direita observe o prédio do Banespa ao fundo. A São João desce até o Vale do Anhangabaú e abriga o antigo prédio dos Correios – região melhor explorada numa próxima rota (post).

10. Rua Santa Ifigênia
Para os infomaníacos, este é o lugar dos equipamentos de informática, mas também onde se encontra lâmpadas diferentes (LED, fio festão, decoradas) e equipamentos para festa. A parte de iluminação está concentrada na última quadra. Para atalho, recomendo percorrer a rua paralela, Aurora, que é bem mais vazia e cheia de lojas de instrumentos musicais.

Em passeio de grupo, uma dica: rapazes, levem suas companheiras para a loja de cosméticos um quarteirão adiante e dividam-se antes que a multidão e o consumismo os separe.

11. O prédio dos cosméticos
Ainda maior que a Ikesaki (da Liberdade), que a Perfumaria 2001 (da Rua Direita) e que a Hikari (da Marconi), esta loja faz a festa da mulherada: é a Teruya, na esquina com a Av. Rio Branco, 127. Há um andar inteiro de produtos para manicure, com grande oferta de esmaltes.

12. Poupa Tempo
A não ser que você precise de alguma documentação, o prédio arredondado do Poupa Tempo, logo após a Rua dos Andradas, é apenas uma referência neste trajeto: chegamos ao fim da Av. Ipiranga e vamos atravessar as “praças de concreto” em direção à Av. Senador Queiroz.

13. Cruzamento da Av. Senador Queiroz com a Av. Prestes Maia
Em todo o caminho, deve-se estar atento, com celulares e carteiras bem guardados e bolsas coladas ao corpo. A partir desse ponto, redobre a atenção.

Ao atravessar esse cruzamento, olhe à sua direita o prédio do Banespa novamente, numa paisagem típica de São Paulo. Arriscado abrir a câmera neste ponto para fazer uma foto.

prédio do Banespa

Banespa no 7 de Setembro

Observe a insistência e a quantidade dos vendedores ambulantes, faça chuva ou faça sol, tão próximos das ruas dos atacadistas.

14. Lótus
Guarde bem onde é a esquina do restaurante e volte aqui depois das compras para almoçar. O restaurante fecha às 15h, mas chegue antes das 14h para que o Buffet ainda esteja farto. Portanto, seja breve nas compras.

Detalhes no primeiro post deste blog.

15. Rua 25 de março
Este é o final da famosa rua 25 de Março. Sou mais fã do começo dela, no metrô São Bento, esquina Ladeira Porto Geral, onde ficam os armarinos, as lojas de tecidos, de peças para bijuteria, de produtos de casa-mesa-banho, cozinha, lingerie e divertidas lojas de fantasias.

Nesta ponta, estão todos os tipos de quinquilharias e produtos chineses. Nem pense em passar por aqui próximo ao Dia das Crianças (final de semana anterior ao feriado de 12 de outubro). Para brinquedos e bolinhas de sabão, recomendo a Afife, na Rua Carlos de Souza Nazareth, nº 271 ou 307. Para continuar em direção à Zona Cerealista, essa rua também leva para a Av. Mercúrio. Ou volte para a Av. Senador Queiroz para não se perder.

16. Mercado Municipal

vitral

vitral no mercado

Um dos pontos turísticos mais freqüentados de São Paulo, o mercado é um dos prédios mais bonitos da cidade. Hoje ele é mais recomendado para turismo do que para compras. Se tiver paciência de enfrentar filas e turistas, desfrute da variedade de produtos. As frutas exóticas já não são exclusividade do Mercado, mas ainda é um dos bons lugares para experimentá-las, pagando um pouco acima do valor de mercado. Alguns dos empórios da Zona Cerealista também têm bancas ali dentro, como o Tio Ali. Há estandes de massas e alimentos italianos a bom preço para quem não tiver tempo de ir às padarias do Bixiga. O fundamental é conhecer o andar superior, dos restaurantes. Os carros-chefes e culpados pelas filas são os horripilantes sanduíches de mortadela e o pastel de bacalhau – nenhum dos dois eu consumo! Procure por pilhas gigantescas de melancia, que você pode comer no plástico, como o pedaço de abacaxi. Entre as bebidas típicas paulistanas, estão o caldo de cana e o suco de milho. Encha os olhos com as vitrines de doces portugueses – todos para olhar, tudo um pouquinho mais caro que a média das confeitarias ou cafés.

17. Os empórios da Zona Cerealista
Gosto de vir aqui pelo menos uma vez ao mês para incrementar meus cafés da manhã, lanches da tarde e me abastecer de ingredientes para cookies, doces e outras experiências culinárias. Quem curte cozinhar ou está preparando uma festa não pode deixar de frequentar.

A região conhecida como “Zona Cerealista” é composta por armazéns, um ao lado do outro, concentrados entre a Av. Mercúrio e a Rua Santa Rosa (que é uma continuação da avenida). Vindo do Mercado, atravesse a ponte sobre o arroio da Av. do Estado e caminhe à direita até a faixa de pedestre (em frente a um estacionamento informal). (Dali já se vê o Empório Roots.)
Recomendo o passeio a pé ou de metrô, pois há muito trânsito na Av. do Estado. Não se preocupe com o volume das compras, tem um ponto de táxi bem na ligação das duas ruas (Mercúrio e Santa Rosa).

Nos empórios, há alimentos para todos os tipos de dieta, especialmente as mais saudáveis – produtos vegetarianos e dietéticos. Um dos mais vendidos era o corn flakes da Kellog’s/Superbom, que infelizmente não está mais à venda a granel.

Encontra-se por ali:
– granola ou ingredientes para fazer sua própria granola
– frutas secas (experimente caqui ou manga secos; aproveite o preço do damasco turco)
– nozes, castanhas, amêndoas e afins
– amêndoas confeitadas
– gotas de chocolate
– azeite de oliva (e uma variedade de outros sabores azeites)
– essência de baunilha orgânica
– ervas secas de todos os tipos para chás
– temperos diversos, como adobo
– ervilhas com wasabi (as mesmas vendidas nos mercadinhos da Liberdade, aqui a granel)
– diferentes tipos e cores de arroz ou grãos em geral
– diferentes tipos de açúcar, principalmente o mascavo
– diferentes tipos de chocolate em pó, inclusive o alcalino
– todas as marcas de bananinha com ou sem açúcar (já que não vendem mariola)
– queijos (no Tio Ali)
– enlatados árabes, como homus (no Tio Ali)
– glutadela
– grissini (como os de tomate seco da Trigo & Companhia)

Lojas recomendadas:
Empório Roots (comece por ele) – Av. Mercúrio, 222
Empório do Tio Ali (um dos últimos a fechar, ao lado do Roots)
Empório do Arroz Integral (o mais a direita, em frente ao bonito e engraçado antigo prédio do Palácio das Indústrias, atual museu infantil Catavento) – Av. Mercúrio, 86
Cerealista Helena (um dos primeiros a fechar) – Rua Santa Rosa, 149
Armazém Santa Filomena – Rua Santa Rosa, 100

Dizem que essas ruas fazem parte do plano de revitalização e que em breve todos os empórios serão transformados em boutiques turísticas. Desde que o preço continue bom, sou totalmente a favor do projeto!

Depois dessa longa caminhada, nada como um almoço à vontade no Lótus.

para os amantes da fotografia

19 fev

Guia rápido da fotografia em São Paulo. Numa só quadra, quatro lugares preferidos:

Angel’s Photo
Câmeras novas e antigas, cartões de memória, binóculos, tripés. Vários vendedores num só balcão, bom atendimento e, por isso, bastante freqüentada mesmo aos sábados.
Fica na Gal. 7 de Abril (que sai da Praça Dom José Gaspar), bem em frente à Rua Sete de Abril.

R. 7 de Abril, 125 – lojas 29/31
11 3257-3498/ 3259-5450
vendas@angelfoto.com.br


Consigo

O nome é verdadeiro, pois tem de tudo lá – até mesmo exposições e uma ala de equipamentos para estúdio e laboratório. É a maior loja, vale conhecer. Aberta aos sábados pela manhã.

Rua Conselheiro Crispiniano, 105 / 1º andar
11 3214-2660
atendimento@consigo.com.br


Sr. Ogawa

Laboratório de revelação e ampliação manual para filmes preto e branco. O responsável é um senhor de origem japonesa, que lembra saudosamente da época em que a Conselheiro Crispiniano era um grande centro de referência para fotógrafos.

Rua Barão de Itapetininga, 50 / sala 908 – apenas das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.


Color Foto Ferrara

Laboratório para ampliação de fotos e digitalização de negativos. Importante entregar a imagem já no tamanho certo para impressão. Resistentes a imprimir ou cortar em formatos diferentes ou antigos, vale consultar e combinar. Preço justo. Aberto aos sábados até o meio-dia.

Rua Xavier de Toledo, 264 – Térreo
11 3257-0259/ 3259-1931
colorfotoferrara@terra.com.br 

perfeito almoço de sábado

28 jan

Para um primeiro post, um dos meus restaurantes preferidos. O chinês vegetariano Lótus pode ser um perfeito destino de sábado em São Paulo, localizado entre várias atrações para preencher os períodos da manhã e da tarde. Para nós, vegetarianos, é um oásis no coração da cidade – pelo menos essa foi a primeira sensação ao ver aquele prédio enorme de esquina. Para nossos amigos, até os preconceituosos, uma excelente experiência vegetariana – inclusive com opção de feijoada paulistana para o sábado!

restaurante Lótus

reconheça de longe pelo toldo vermelho e amarelo

Lótus abre de segunda a sábado, fecha nos feriados. Serve comida vegetariana por quilo. Oferece tantas opções, que vale a pena se servir mais de uma vez, que o resultado final não assusta – já comi muito bem lá (sem bebida) por R$ 12!

Para degustar:
– pitaya (estrela das frutas do vizinho Mercado Municipal);
– aspargos em conserva (também encontrado para levar nas lojas da proximidade, na Zona Cerealista);
– arroz moti agridoce (especialidade da casa, meu preferido);
– peixe vegetariano (outra curiosa especialidade da casa);
– pastel de soja.

Para observar:
– a ilha central, sempre com três opções de alimentos feitos na hora, entre eles o peixe vegetariano ou outros defumados e shimeji;
– verdadeiras esculturas em alimentos, geralmente em formatos de animais e localizadas nesse buffet em frente à balança (atualmente há um espetacular dragão de cenoura em exposição para a entrada do ano novo chinês).

O ambiente é agradável e limpo. A trilha sonora é sempre calma, geralmente oriental ou estilo Rádio Guaíba FM – extinta rádio gaúcha – com Beatles for babies ou clássicas do Charlie Brown (desenho animado), por exemplo. Logo na entrada, no final das escadas, há pias para lavar as mãos, café e chá de jasmin para tomar à vontade junto de revistas da semana.

Vale a pena chegar cedo. O salão é grande, há mesas redondas para reunir várias pessoas, há duas mesas de buffet e uma ilha central, em frente à balança, com mais refogados e bebidas. Perto das 15h (quando fecha o restaurante), talvez parte do buffet já esteja fechada e alguns itens não estejam mais disponíveis. No andar de baixo, entretanto, há um café, que serve hamburger, shakes e doces, aberto até as 18h.

O acesso é fácil. Os caminhos para chegar lá rendem vários próximos posts. Para nossos pais, avós e para todos que tiverem dificuldade em subir as escadas para alcançar o segundo andar, peça para subir de elevador – pequeno e escondido, mas à disposição de quem precisar.


endereço:
Rua Brigadeiro Tobias, 420
São Paulo, SP
55 11 3229-6769
http://lotusveg.blogspot.com/
leia a resenha no happy cow